É só pensar em arquitetura brasileira que o nome Oscar Niemeyer vem automaticamente na cabeça dos brasileiros.
Mas a arquitetura brasileira é milenar, e repleta de influências coloniais, indígenas e tropicais: São Paulo, a principal capital cultural e econômica do país, é um grande caldeirão de estilos de arquitetura, que esbarram com os movimentos de arte brasileiros.
Presente em todas as grandes capitais, a arquitetura colonial - com forte influência da Igreja Católica, Portugal, França e Holanda - naturalizou a criação da cidade ao redor de uma Igreja principal.
A cidade se desenvolveu a partir dali: os centros antigos das cidades têm forte influência do barroco e rococó, naturais das capitais europeias.
Depois da semana de arte moderna de 1922, o grande marco do modernismo no Brasil, o rococó e o barroco foram deixados de lados para serem substituídos pelo modernismo.
As linhas simples e curvas de Le Corbusier, arquiteto francês, inspiraram Oscar Niemeyer a criar algumas das principais obras arquitetônicas do país, como o Congresso, Palácio do Planalto e em São Paulo, o Edifício Copan.
Lina Bo Bardi foi o principal nome em São Paulo. Ela assinou a arquitetura do SESC Pompéia e do MASP.
A iluminação ampla e o ambiente integrado - além do uso do concreto são marcas da nossa arquitetura dos anos 30 até os anos 70 - quando surgiu um novo movimento.
Foi a partir do movimento pós-modernista, dos anos 1980 até 1990, que a arquitetura contemporânea começou a surgir no Brasil.
Pense em casas amplas, com bastante elementos naturais - madeiras e pedras locais - integradas na natureza.
Entre os grandes nomes brasileiros, estão Marcio Kogan, Arthur Casas e Ruy Ohtake.